Tuesday, May 3

Presidências I

O presidente decidiu que os portugueses não deviam referendar o aborto enquanto voltam das praias. Penso que a decisão foi correcta. No entanto, logo vieram os "defensores da vida" alavancarem-se nesta decisão para se congratularem por mais uma vez adiarmos a resolução de uma situação que já há muito foi tratada na grande maioria dos países ditos desenvolvidos. Respeito quem entende que a lei não deve ser alterada, no entanto lembro que desde a campanha do último referendo muitas das promessas de trabalho com vista à educação sexual, melhoria da informação, etc...ficaram na gaveta. Defendo a alteração da lei, mas ao mesmo tempo considero fundamental reforçar a educação sobre esta matéria para que não transformemos uma evolução positiva, num atraso, ao apoiarmos a utilização do aborto como método contraceptivo que não é.

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